TESTEMUNHO PROFISSIONAL

TESTEMUNHO PROFISSIONAL

Dia 28 de maio assinala-se o Dia Internacional pela Saúde da Mulher e por esse motivo, quisemos ouvir conselhos de quem lida com mulheres diariamente nas mais diversas áreas da saúde.

O que é que ainda há para descobrir sobre a saúde feminina? Que tabus persistem? Que avanços foram feitos? O que é que uma mulher pode fazer para viver melhor? Que caminho escolher quando o objetivo é mantermo-nos saudáveis e felizes?


Bárbara Plácido | Nutricionista.

“A primeira realidade que devemos ter em conta na nossa vida é o nosso autocuidado.

A nutrição não deve ser vista como algo negativo, associado a dietas restritivas e apenas importante para seguir um padrão exterior, mas sim como uma forma de nos cuidarmos e de nos valorizarmos.

Necessitamos de utilizar a nutrição como uma fonte de energia natural para vivermos melhor, respeitando sempre os sinais que o nosso corpo nos dá.

O estabelecimento de metas realistas, as mudanças sustentáveis e a celebração das nossas conquistas são meio caminho para alcançarmos o sucesso, no que toca ao respeito e admiração pelo nosso corpo e mente.

Não esquecendo que cada uma de nós conta a sua própria história!”


Marisa Branco | Fisioterapeuta pélvica

“Neste dia tão importante para todas nós, mulheres, deixo a seguinte mensagem: Se sofres com alguma disfunção pélvica ou queres prevenir o seu surgimento, a solução não é usares um penso higiénico diariamente, não é beberes um copo de vinho para relaxar antes da relação sexual e, muito menos, viveres a vida toda assim, mas sim recorreres à fisioterapia pélvica. Espero que um dia venha a ser tão normal ir à fisioterapia tratar uma incontinência urinária ou dor sexual, como é normal numa situação de dor lombar.”


Sofia Carvalho Pinto | Médica especialista em Medicina Preventiva na Clínica Pilares da Saúde

“A ciência, cada vez mais, tem conseguido provar as alterações que o stress causa na nossa saúde, ele impacta diretamente o nosso ritmo de envelhecimento e pode levar ao aparecimento de doenças, bem como ao agravamento de outras que já existam, por exemplo doenças autoimunes.

A partir dos 40 anos inicia-se o processo de perda das hormonas, o que pode levar a sintomas novos e mudanças quer físicas, quer a nível psicológico e de humor. Para evitar a perda de qualidade de vida, é importante manter um acompanhamento médico regular, com vista, em primeiro lugar, à prevenção destas doenças.”


Andreia Filipe Vieira | Psicóloga Clínica

“Um conselho para as mulheres portuguesas: Permitam-se sentir. Validem o vosso cansaço. Cuidar de si mesmas não é egoísmo é, antes de mais, um ato de amor-próprio e um passo essencial para cuidarem dos outros com autenticidade e presença. Procurem escutar-se mais e julgar-se menos. E, se for necessário, não hesitem em procurar apoio psicológico. Não têm de carregar tudo sozinhas. Definam prioridades e sigam aquilo que realmente querem e não o que a sociedade espera de vocês. Crítica por crítica, no fim, é preferível que se sintam bem com as escolhas que foram feitas por vocês, e não pelos outros.”